Frio da Solidão...
(Oriza Martins)
Intensa, fatal, imensa...
Cruel solidão condensa
Sensações - quase congela.
Fecha portais do prazer,
Mas não me faz esquecer
Uma paixão como aquela...
Paixão banhada em luar,
Quando, sós, à beira-mar,
Curtimos um amor intenso...
Um festival de carícias,
Com direito a tais delícias,
Que arrepiam, quando penso...
Rolávamos sobre a areia
E no céu a lua cheia,
O nosso amor aplaudia...
Porém tal cumplicidade,
Pra minha infelicidade,
Pouco a pouco se esvaía...
Hoje, imergindo em saudade,
Vou curtindo esta vontade
De novamente encontrar-te,
Pois o frio da solidão
Não congela esta emoção:
Jamais deixei de amar-te...
3 comentários:
seus poemas são muito digamos como gatos egoistas não falam de tudo só de mortes de amores e prazeres carnais e banais.não falam da ultima nota que a vida conota nem em sofreguidão real e factual
:) parabens!!!
quando minha solidão aperta não sei o que fazer a não ser vir aqui achar algo que me complete pra não ficar mais abalado do já sou...
Amei muito esta mensagem mesmo...
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