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Frio da Solidão...
Frio da Solidão...

(Oriza Martins)
Intensa, fatal, imensa...
Cruel solidão condensa
Sensações - quase congela.
Fecha portais do prazer,
Mas não me faz esquecer
Uma paixão como aquela...
Paixão banhada em luar,
Quando, sós, à beira-mar,
Curtimos um amor intenso...
Um festival de carícias,
Com direito a tais delícias,
Que arrepiam, quando penso...
Rolávamos sobre a areia
E no céu a lua cheia,
O nosso amor aplaudia...
Porém tal cumplicidade,
Pra minha infelicidade,
Pouco a pouco se esvaía...
Hoje, imergindo em saudade,
Vou curtindo esta vontade
De novamente encontrar-te,
Pois o frio da solidão
Não congela esta emoção:
Jamais deixei de amar-te...
Saudade, Você tem Nome
Saudade, você tem nome
(Oriza Martins)

Vive comigo a saudade,
Mas não serve, na verdade,
Para aliviar-me a dor,
Teima em não se revelar,
Quer anônima ficar,
Pra meu total dissabor.
Saudade, você tem nome...
Saudade, dissimulada,
Deixa minh’alma arrasada
Sem ter dó, sem compaixão,
Quer ver meus dias sombrios,
Meus sentimentos vazios,
Saudade é escravidão.
Saudade, você tem nome!...
Saudade, você tem nome,
Um nome que me consome,
Mas que eu guardo em segredo
(De revelar tenho medo)
Um segredo-obsessão
Que detona o coração,
De um amor proibido,
Que dói, jamais esquecido,
Prego em meu peito cravado,
Um caso mal resolvido,
Um sonho esmaecido
Nas brumas do meu passado...
Mas não serve, na verdade,
Para aliviar-me a dor,
Teima em não se revelar,
Quer anônima ficar,
Pra meu total dissabor.
Saudade, você tem nome...
Saudade, dissimulada,
Deixa minh’alma arrasada
Sem ter dó, sem compaixão,
Quer ver meus dias sombrios,
Meus sentimentos vazios,
Saudade é escravidão.
Saudade, você tem nome!...
Saudade, você tem nome,
Um nome que me consome,
Mas que eu guardo em segredo
(De revelar tenho medo)
Um segredo-obsessão
Que detona o coração,
De um amor proibido,
Que dói, jamais esquecido,
Prego em meu peito cravado,
Um caso mal resolvido,
Um sonho esmaecido
Nas brumas do meu passado...
Oriza Martins
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As Duas Rosas
As Duas Rosas (Castro Alves)
Vivendo... bem como as penas
Vivendo... ai, quem pudera,

São duas flores nascidas
Talvez no mesmo arrebol.
Vivendo no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
Vivendo... bem como as penas
Das duas asas pequenas
De um passarinho no céu.
Como um casal de rolinhas
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
Vivendo, bem como os prantos
Vivendo, bem como os prantos
Que em parelhas descem tantos
Das profundezas do olhar.
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
Vivendo... ai, quem pudera,
Numa eterna primavera,
Viver qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e floria,
Na verde rama do amor.
Perfume de Você...
Perfume de você...
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Um fascínio misterioso
Sensações nem sei de quê,
É poesia, é doçura,
Nenhum sabor de amargura,
É o perfume de você...
Um enigma a desvendar,
Sua chegada antevê...
Antecipa as delícias
De suas fatais carícias
O perfume de você...
Um mistério que arrebata,
Quando a gente se revê...
Mesmo após remir a chama,
Permanece em nossa cama,
O perfume de você...
Delicado e colorido
Como as flores num buquê,
Companheiro de verdade,
Em presença ou na saudade,
É o perfume de você...
Eternamente, a exalar
O amor que a gente crê...
Inebriante como agora,
Sentirei na vida afora,
O perfume de você!
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Um fascínio misterioso
Sensações nem sei de quê,
É poesia, é doçura,
Nenhum sabor de amargura,
É o perfume de você...
Um enigma a desvendar,
Sua chegada antevê...
Antecipa as delícias
De suas fatais carícias
O perfume de você...
Um mistério que arrebata,
Quando a gente se revê...
Mesmo após remir a chama,
Permanece em nossa cama,
O perfume de você...
Delicado e colorido
Como as flores num buquê,
Companheiro de verdade,
Em presença ou na saudade,
É o perfume de você...
Eternamente, a exalar
O amor que a gente crê...
Inebriante como agora,
Sentirei na vida afora,
O perfume de você!
Paixão Proibida (Oriza Martins)
Paixão proibida
Oriza Martins
Quantos secretos desejos
Cruzam-se por nosso olhar...
É uma paixão incontida,
Clandestina, proibida,
Difícil de disfarçar...
O encontro de nossas vidas
Tardou a acontecer...
Resultou em sentimentos
Mergulhados em lamentos,
Razão do meu padecer.
Eu sinto que tu me amas,
Sabes o bem que te quero...
Mas o ingrato destino
Transformou em desatino
Este amor forte, sincero...
Motivos mil nos separam,
Sufocam quaisquer anseios...
Em nossos mundos distintos
Sublimamos os instintos,
Nos amando em devaneios...
São beijos emocionantes,
Trocados em pensamento,
Horas de magia pura,
Carícias cuja ternura
Nos elevam ao firmamento.
Mas, sendo um dom dos amantes,
Manter firme a esperança,
Que o tempo vai conseguir
Nossas vidas reunir,
Tenhamos fé e confiança...
Haveremos de provar
As delícias deste fruto,
Por enquanto, proibido.
Nosso amor será total,
E a existência, afinal,
Para nós, fará sentido.
Amor Bandido
Amor Bandido
De onde vem tanta tensão,
Ciúme, mágoa e rancor,
misturados à paixão
De um adorável sabor?
Por que vivemos mesclando
Emoções contraditórias,
Por que seguimos brigando
Por razões tão irrisórias?
Se me queres, eu te quero,
Vivo pra te adorar,
Mas às vezes eu nem sei
Se devo rir ou chorar...
Curtimos um sentimento
Raro, intenso, palpitante.
Na taça das ilusões,
Nosso amor é transbordante.
Transborda em carícias mil,
Descamba em ações banais,
Explode em prazer sutil,
Gemidos, gritos fatais.
É tão forte essa paixão
Que absorve nossa mente,
Embota a compreensão,
Arregata e fere a gente.
Nosso destino é seguir
Na trilha da sedução,
Entre prazeres e prantos,
Entre razão e emoção.
Vivemos um amor total,
Bandido, leal, vilão,
Mistura de bem e mal,
Nas tramas do coração.
Oriza Martins

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Ciúme, mágoa e rancor,
misturados à paixão
De um adorável sabor?
Por que vivemos mesclando
Emoções contraditórias,
Por que seguimos brigando
Por razões tão irrisórias?
Se me queres, eu te quero,
Vivo pra te adorar,
Mas às vezes eu nem sei
Se devo rir ou chorar...
Curtimos um sentimento
Raro, intenso, palpitante.
Na taça das ilusões,
Nosso amor é transbordante.
Transborda em carícias mil,
Descamba em ações banais,
Explode em prazer sutil,
Gemidos, gritos fatais.
É tão forte essa paixão
Que absorve nossa mente,
Embota a compreensão,
Arregata e fere a gente.
Nosso destino é seguir
Na trilha da sedução,
Entre prazeres e prantos,
Entre razão e emoção.
Vivemos um amor total,
Bandido, leal, vilão,
Mistura de bem e mal,
Nas tramas do coração.
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