Teu Corpo (Piero Valmart)

Teu corpo



Teu corpo é um templo divino
Meu nirvana e desatino,
Morada de meus prazeres,
A primavera em essência,
Que me faz, nesta existência,
O mais feliz entre os seres;

Meu predileto brinquedo,
Onde, ansioso, sem medo,
Me delicio a valer,
É este corpo adorado,
Entre profano e sagrado,
A razão de meu viver.


© Piero Valmart
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Paixão - Poema de Oriza

 Paixão Ardente
     
                         Oriza Martins

Esta chama voraz que arde em meu peito
Me atordoa, me embala, me agita no leito,
Em pseudos e doces espasmos de dor...
É dor saborosa, que leva à loucura,
Que acalma, aquece, entorpece, tortura,
Insolentes e castos eflúvios de amor...

Que são estas ondas tão incoerentes,
De sons e de cores, fortes, envolventes,
De tantos sabores paradoxais?
Serão os sentidos que estão me enganando,
Ou apenas os sonhos que vão me embalando,
Em meus dias maduros... tristes... outonais?

Confesso...
... é o grito, o brado, o clamor, a explosão,
Louco sentimento mesclado em paixão,
Que sinto por ti e é tão delirante...
Que só se acalma quando adormeço
E do mundo, da vida, das dores esqueço,
No pouso encantado de teu peito amante...


As cores de meus amores...

Meu ser é um colibri,

Agora aqui, depois ali,

Beijando, sugando flores...

A vida - mágica estrada,

Totalmente ladeada

Por sensações multicores.


Sentimento em cores alvas

Tem a doçura das malvas,

Da pluma, a suavidade...

Reflete céu em bonança

Verde-água da esperança,

Azul-sonho em claridade...


Sentimento em fortes tons,

Escuros, plúmbeos, marrons,

É mesmo um caso sério...

Vai me envolvendo em magias,

Imergindo em fantasias,

Labirintos de mistério...


Um sentir desesperado

Tem o amarelo dourado

Das cadentes outonais...

É fruto da ansiedade,

Mas vale a pena - em verdade,

Compensa todos meus ais...


Os sentimentos ardentes

Remontam às cores quentes,

Rubras, vermelhas, carmim...

Lembram lavas em torrentes,

Desejos incandescentes

Que explodem dentro de mim...


São modos mil de querer,

Prazeres de enlouquecer,

Inocentes, vãos, fatais...

Cada qual com seus olores,

Tantas delícias, sabores,

Que nem sei qual quero mais...


Mas, se vivemos pra amar,

Doidos mares navegar,

Ao sabor das emoções,

Vou meu destino seguindo,

Lindamente usufruindo

Um arco-íris de paixões!...


Oriza Martins


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