Sonhos...



Sonhos...



Quantos sonhos encontram
A realidade de uma tempestade,
Mas a afrontam
E a enfrentam com autoridade
Até que chegue a calmaria...
Quantos de nós perdemos a alegria
Ao menor sinal de tempo feio
Acovardando-se na revolta,
Culpando apenas o alheio,
Privando-se do bem como escolta?
Onde estão os corajosos?
Que fazem os poderosos?
Coragem é aceitar toda dor,
Poder é dar o próprio amor...
E os sonhos ditos no início,
Onde esperam cumprir a história?
No fundo de um precipício?
Num cantinho da memória?
Os sonhos são expressões
Da palavra conquista,
Por isso, nunca, jamais desista...

Sandro La Luna
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